3 de setembro de 2008

Sobre a independência

Minha mãe sempre me ensinou a ser independente, só não aprendi a cozinhar porque cresci com uma avó amável que não ligava para esse lance de independência, mesmo assim consertei a televisão algumas vezes e acabei de estragar em outras, mas sempre tentei me virar sozinha.
Sou independente inclusive na hora de cantar, prefiro não acompanhar o tom dos outros e do violão, tenho meu próprio tom sempre. Recebo olhares ameaçadores, mas dessa independência eu não me orgulho, é involuntária e sem cura.
Às vezes a vida exige demais de mim, não esta vida, mas a vida simulada naquele joguinho medíocre e viciante, quando esqueço por uns minutos que existo e dou vida àquela mulherzinha, com milhões de necessidades básicas que não dou conta de suprir, me dá um desespero, e alguém me disse que não conseguirei criar um filho nem no joguinho. Como não? Posso superar meus medos e com muito amor cuidar de um bebê. Trocarei fraldas, amamentarei, darei banhos...Ai meu Deus! Não vou conseguir!

4 comentários:

Mauricio Toczek disse...

Concordo com você nesse lance de ser independente musicalmente. Também faço isso, só que eu não canto, só toco. Sempre ficam irritados comigo porque não consigo acompanhar. Esse joguinho é o the sims? Eu me lembro que fiz um casal de homens no the sims. Eles não era sociáveis.

E como sempre seu blog está ótimo.

Abraços

Tatiana Lazzarotto disse...

hauahauahaah
adoro as reviravoltas nos seus textos. e principalmente o desespero diante das incertezas das certezas.
beijos

Pedro disse...

Você fez um texto sobre o the Sims...não basta falar da sua voz que é linda, um pouco desafinada as vezes, mas linda já dizia o prof. Celso...Vou escrever sobre warcraft

Srtª Amora disse...

vai conseguir sim... senão, chama a mamãe... e quanto a independência, creio que...sei não.