21 de novembro de 2012

Aquela dos quase 30


Aos 13 anos, eu ainda brincava de boneca e minha maior preocupação era: “Ai, meu Deus do céu, as pessoas crescem e param de brincar de boneca, como elas conseguem? É tão divertido, eu nunca vou conseguir parar e todos vão rir de mim. Minha vida já era”. Percebi que era um drama desnecessário após um ano, quando simplesmente deixei de gostar das Barbies falsificadas e pensei: “Nunca mais farei drama”. Minutos depois eu inventei um amor platônico e minha maior preocupação era: “Ai, meu Deus do céu, eu vou amar esse menino até morrer e ele nunca vai corresponder, vou ficar velhinha sofrendo por ele, minha vida já era”. Percebi que era um drama desnecessário após um tempo quando eu simplesmente esqueci o amor platônico e pensei: “Nunca mais”. Minutos depois eu lembrei de que já era hora de deixar de gostar da Sandy e minha maior preocupação no momento foi: “Ai, meu Deus do céu, eu amo a Sandy, um dia serei uma mulher de 30 anos que ainda gosta da Sandy, minha vida já era.” E aqui estou eu, com quase 30 anos. Alguns dramas são reais.

3 comentários:

Katy Duarte disse...

Essa aí do texto sou eu, só que com 21 né?

Michele Matos disse...

Huahuahauhua Exatamentee, Katy!! Somos nós, em idades diferentes. Mas chega de drama! *.*

Letícia disse...

Hahahahha Grande Mi!!
Lembro de tirar as minhas barbies do armário aos 15 anos torcendo que minha mãe não abrisse a porta e visse hahaha
E ainda gosto da Sandy. Toca aqui o/