13 de dezembro de 2008

Contradição

Queria ter liberdade
fugir do estilo
mostrar quem sou
nem sou uma verdade
Digo o que odeio
o que odeio mesmo não digo
odeio quadrilha, não danço
não falo o que penso
uso metáfora, não uso gerúndio
pensando me perco
esqueço pensando
Não gosto de rimas
gosto de palavras
escondidas
perdidas
arrependidas
nunca ditas
uso como pretexto
e me escondo
atrás de um texto.

11 comentários:

Unknown disse...

Essa é a minha menina, eu conheço, mesmo atrás do texto.

Michele Matos disse...

é lay...você conhece.

Tatiana Lazzarotto disse...

partindo para novos gêneros?
o desabafo foi bem com a poesia.
e a poesia lhe cai bem.
atras do texto eu conheço algumas... a michele da cultura, a q tem medo de dirigir, a criancinha e a mãe do juninho, que, aliás, tava lindo ontem.

tatilazz.zip.net
mulheresdeathenas.blogspot.com

Cáh. disse...

E os parafusos e as nostalgias...

Como disse a Tatiana..
A poesia veio a calhar..em dias como estes..

Camila Rufine disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Camila Rufine disse...

Tão simples e ao mesmo tempo, tão bonito...

Angelo Horst disse...

bacana!
parabéns.

Pedro disse...

Dom Quixote
(ventoonde.blogspot.com):

Quantas faces pode ter uma puclicitária radialista poeta?
Bom texto donzela.

Mauricio Toczek disse...

Leve?
Especial?
Glamoroso?
Admiralvel?
Lúdico?

LEGAL!

Quel disse...

Amei:)!!!!

Scheyla disse...

Há! Gostei do seu também!