Uma das minhas promessas para o ano novo judeu era parar de implicar com o sertanejo universitário, mas eu desisto, é mais forte que eu, quando estou bem tranquila e com a consciência limpa, eles lançam uma música nova para me perturbar.
A dupla da vez é a mesma que não consegue se controlar com a mocinha de família. A historinha da canção é a seguinte: O cara levou um fora e sofreu, mas agora ele superou e exibiu para a ex a nova namorada dele. Ok, superou. Isso é uma super dor de cotovelo. Ele tá é querendo impressionar a ex com a composição de rimas e metáforas invejáveis, porque veja só: "Sofri demais quando você me deu um fora, mas o tempo passa, o mundo gira, o mundo é uma bola." Sim, o mundo é uma bola e seu cérebro é um ovo! Isso é jeito de falar do mundo? Não podia ser algo mais poético? E fora rima com bola? Nossa Senhora do bom gosto musical, olhai por essa bola, ou melhor, por esse mundo.
29 de setembro de 2011
22 de setembro de 2011
Pato pateta
Apenas uma passeadinha pela internet pode nos deixar surpreendido com a quantidade de gente estranha nesse mundo. As pessoas comem coisas absurdas, fazem coisas absurdas e têm medo de coisas absurdas. Eu respeito quem tem fobias, porque não sou a mais corajosa do universo, tenho medo de que saia sangue do chuveiro, de pessoas que têm sobrancelhas iguais as do Jack Nicholson e de garrafas térmicas que explodem, mas veja, são medos normais. O problema é que a mídia, ou sei lá quem, quer incutir medos que não existem e de tanto pensar nisso ficaremos loucos. Por exemplo, anatidaefobia. Sabe o que é? É medo de estar sendo vigiado por um pato. Oi? É isso. Eu não estou aqui para defender os patos, longe de mim, apenas acho que isso é ridículo, um pato não tem motivo nenhum pra vigiar alguém. Agora, se estivéssemos falando de coelho, aí seria outra história, esse papo de “sou fofinho e trago chocolate” não me convence mais não. Nada a ver com fobia, só fica a dica.
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2 de setembro de 2011
Mais ou menos social
Antes eu era prefeita de uma cidade e pedia salsichões no Facebook, agora não mais. Meio que larguei a cidade lá, para que cowboys a invadam e destruam tudo. Porque agora o Facebook lindão lançou um joguinho mais divertido: O The Sims Social! Sabe, é como se fosse minha vida paralela, mas lá eu tenho um losango na cabeça, adoro andar de maiô pela casa e tenho um relacionamento deveras estranho com meus vizinhos.
A graça é cumprir metas, e às vezes elas são malévolas, outro dia eu tinha que ir até a casa de um vizinho e humilhá-lo. Fiz isso, com uma pessoa que na vida real não merecia, fui lá, destratei, humilhei e chamei a mãe dela de lhama, coitada, ficou chorando e sabe o que fiz? Fui fazer xixi no banheiro dela e pior que isso: coloquei camisolinha e tirei um cochilo na cama de casal da moça! Pode isso, Arnaldo?
Eu nunca faria isso sem aquele losango na cabeça, sério. É muita cara de pau. E desde quando Lhama é xingamento de gente?
A graça é cumprir metas, e às vezes elas são malévolas, outro dia eu tinha que ir até a casa de um vizinho e humilhá-lo. Fiz isso, com uma pessoa que na vida real não merecia, fui lá, destratei, humilhei e chamei a mãe dela de lhama, coitada, ficou chorando e sabe o que fiz? Fui fazer xixi no banheiro dela e pior que isso: coloquei camisolinha e tirei um cochilo na cama de casal da moça! Pode isso, Arnaldo?
Eu nunca faria isso sem aquele losango na cabeça, sério. É muita cara de pau. E desde quando Lhama é xingamento de gente?
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