Eu nunca ouvi da boca da minha mãe a seguinte frase: "Filha, seu verdadeiro pai é o Paul McCartney." Porém isso sempre foi tão óbvio para mim, os traços, a música em minha homenagem, enfim, tenho maturidade para superar isso. Sei que pai de verdade é quem cria, por isso respeito e amo meu pai adotivo, mas estou ansiosa para conhecer, no ano que vem, o meu progenitor.
Hoje em dia é normal não conhecer o próprio pai, acho que estranho mesmo é não conhecer um tatu-bola. Meu Deus! Eu não consigo pensar em outra coisa desde que visitei aquele blog. A autora dizia que ela sentia saudade da infância quando via o suposto tatuzinho. A princípio eu pensei que era uma moça do interior que cresceu no meio dos tatus, mas depois eu descobri que não, que não era do tatu que cavuca buracos que ela se referia, era de um bichinho de jardim que, pelo jeito, todo mundo conhece. Passei a ser meio que excluída e discriminada por não conhecer esse animalzinho. Nunca vi mesmo.
Quando meu primeiro filhinho nascer, quero que o pai biológico esteja por perto, mas antes que a criança seja apresentada ao pai, quero que mostrem a ela um tatu-bola.
25 de setembro de 2009
11 de setembro de 2009
Dorflex
Apesar de sentir dor em cada centímetro do meu pequeno corpo, me sinto bem mais musculosa que ontem, e para a informação daqueles que apostaram que eu desistiria no primeiro dia, saibam que estou disposta a ir mais uma vez naquela academia, templo da beleza, antro da tortura.
Eu não sei como tem mocinhas que se embelezam para ir paquerar os gatinhos bombados da academia, eu prefiro que eles não me enxerguem naqueles aparelhos que deixam meu glúteo em evidência ou servem como treinamento para o dia em que eu trouxer uma criança ao mundo. Sinto vergonha.
Sinto vergonha também daquela vovó, minha vizinha de bicicleta ergométrica, a frágil senhora atingia cerca de 50 Km/h, enquanto a jovem aqui não chegava nos vinte. Ninguém vai me obrigar a ir na academia quando eu me aposentar, até minha cadeira de balanço será automática, eu não pretendo trabalhar a vida inteira e depois fazer esforço para dar embalo.
- Vovó, eu vou fazer academia.
- Não, querida, faça plásticas.
Eu não sei como tem mocinhas que se embelezam para ir paquerar os gatinhos bombados da academia, eu prefiro que eles não me enxerguem naqueles aparelhos que deixam meu glúteo em evidência ou servem como treinamento para o dia em que eu trouxer uma criança ao mundo. Sinto vergonha.
Sinto vergonha também daquela vovó, minha vizinha de bicicleta ergométrica, a frágil senhora atingia cerca de 50 Km/h, enquanto a jovem aqui não chegava nos vinte. Ninguém vai me obrigar a ir na academia quando eu me aposentar, até minha cadeira de balanço será automática, eu não pretendo trabalhar a vida inteira e depois fazer esforço para dar embalo.
- Vovó, eu vou fazer academia.
- Não, querida, faça plásticas.
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parafusos e dores musculares
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