28 de julho de 2009

Barraca do Beijo nunca mais

Graças ao bom Deus acabou a temporada das festinhas caipiras. Se eu quisesse pediria para um analista me ajudar a superar esse suposto trauma, mas não quero, eu gosto de odiar quadrilha, pessoas que se arrumam para ficarem feias e todos aqueles doces de amendoim.
Fora isso, eu gosto de me socializar, acho importante essas confraternizações, só não sei até quando elas existirão. É óbvio que em algum país um vilão pensou: " Os latino-americanos são tão sociáveis, tão hospitaleiros né? Que pena que nós não somos, mas não tem problema, criarei um monstrinho microscópico que dará um jeito nisso. Mu Ha Ha Ha Ha!
E foi assim, agora as pessoas não podem desejar a paz de Cristo com um aperto de mão na Missa para não serem contaminadas. A sociedade ficará cada vez mais fria, se bem que existem aqueles teimosos que não têm medo de doença e gostam de se relacionar.
As pessoas deveriam levar um choque a cada contato físico.

17 de julho de 2009

Tal mãe, tal filha

Uma série de TV Americana abriu meus olhos para o que eu já sabia , um mapa numerológico me aconselhou e me mostrou que eu não sou e nem estou pronta para ser independente, e não falo de explosões na cozinha (nem quero falar sobre isso, ainda me abala muito). O que quero dizer é que apesar de me virar sozinha por aqui, eu preciso dela.
Que apesar de gritar para o mundo que meu amor pela minha avó é inexplicável para a ciência, a importância da filha dela em minha vida é diferente e única.
Que apesar de não concordar com certas ideias e achar que ela deveria se preocupar menos, eu sei que ela sabe que somos parecidas e não quer que eu cometa os mesmos erros.
Que apesar de saber que juntas brigamos o tempo todo, longe sinto saudade, e quando sinto saudade, olho no espelho, jogo o cabelo um pouco para o lado e a vejo.
Que apesar de mudar meus planos constantemente, em todos eles o principal objetivo é fazê-la feliz.

12 de julho de 2009

I'm thinking about the future

Um amigo me disse, há poucos minutos, que tem evitado passar em frente ao Banco Itaú, porque tem conta lá e por isso tem medo de um dia estar passando e encontrar ele mesmo saindo do banco.
Não soube o que dizer, os americanos com suas produções midiáticas colocaram minhocas na cabeça das pessoas e não serei eu quem vai reverter essa situação, a não ser que eu volte no tempo.
E por falar em tempo, quanto mais o tempo passa, mais difícil fica de acreditar que a Sandy se casou, graças a mais uma rede social que veio para me aprisionar, eu sigo os passos dela. Lá ela conta que cortou as unhas e comeu feijoada, mesmo com tantos afazeres domésticos que a vida de casada exige, ela sempre arranja um tempinho para contar coisas interessantes, um dia ela disse que acha que o Lula não pode se candidatar para um terceiro mandato. Sinceramente, eu gostaria de ser forte como ela, mesmo sabendo que isso não é certo, eu não estou preparada para enfrentar a primeira eleição sem o Lula, desde que eu era um bebê de fraldas engraçadas, ele estava lá em todas as eleições, eu só não queria mais essa lacuna em minha vida.